A todos quantos assinalaram nos seus blogues, deixaram comentários, ou simplesmente ficaram contentes com a notícia do nascimento da minha menina (coisamailinda), o meu obrigado.
Com o fim da gravidez, é também o fim deste blogue. A não ser que o sítio do costume comece a ser invadido por baby-posts.
Thursday, February 28, 2008
Tuesday, February 19, 2008
A minha menina
Abro aqui uma excepção para colocar uma foto da minha bebé mais linda. Aproveitem, que isto não é todos os dias.
É uma menina
Uma menina linda e bochechuda, morena e de olhos azuis (bem, pelo menos para já). Os papás não podiam estar mais orgulhosos da obra prima. Eu estou óptima, o papá está óptimo - e nem admite que está cansado por causa do biorritmo trocado-, e a menina não podia estar melhor. É uma dorminhoca, como eu já imaginava, e tem aquele momento de actividade cerca das duas da manhã que eu também já adivinhava. Estamos muito felizes (que cliché...), e babamos 24 horas por dia - pelo menos enquanto estamos acordados.
Tuesday, February 12, 2008
contracções
É possível ter contracções durante 5 horas - em intervalos que começaram por ser de 20 minutos e foram diminuindo, tendo sido de 5 minutos durante mais de duas horas - e isso não querer dizer que o nosso bebé queira sair cá para fora. Estava só a treinar, mas depois cansou-se. Aquele dia não dava jeito.
Estranho
O último dia de trabalho, antes do bebé, foi uma quase como uma experiência fora do corpo. Eu estive lá, acabei coisas que tinha para acabar, limpei a secretária, fui tomar café com os colegas. Até aí tudo normal. Mas depois do café, à tarde, algo me atingiu com força. Durante uns meses não vou ver os meus colegas. Nem tomar café com eles. Ou almoçar com eles. E isso é demasiado estranho para estar a acontecer.
Monday, February 4, 2008
Parece que não
Afinal o umbigo não saiu para fora. Está esticado, bem esticadinho, mas ainda é (tem) uma reentrância. Lindo menino.
Tuesday, January 29, 2008
36 semanas (menos um dia)
É a contagem decrescente. O floquinho já vai com uns fantásticos 3,3 Kg, a passar, e de repente algumas coisas passam a fazer sentido. E outras não. Por exemplo, quando durmo e me quero virar de um lado para o outro, fico com a impressão que a barriga não quer acompanhar o movimento do resto do corpo. Deixa-se ficar para trás por um momento, e depois lá se resigna e deixa-se arrastar, com um protesto que fico a sentir por alguns minutos. 3,3 quilos de gente que ficam acordados em grande actividade entre a meia-noite e as duas da manhã, invariavelmente, para depois dormirem até às 10 da manhã seguinte. Não me queixo disso, afinal vou entrar em férias prolongadas, e mesmo que depois do nascimento o floquinho mantenha este horário durante algum tempo, é perfeitamente compatível comigo. Eu prefiro dormir mais um bocadinho de manhã em vez de ir para a cama mais cedo.
A barriga, embora a mim me pareça gigante, não está assim tão grande quanto isso. Ninguém adivinha que aqui se esconde o monstro das bolachas. Provavelmente o floquinho está esborrachado contra os meus órgãos, e por isso também se esconde mais. E faz-me ir à casa de banho de cada vez que me levanto. E não me deixa nunca comer em grandes quantidades - fico cheia com pouco. Aumentei uns meros 9 quilos, e durante estes meses fui fazendo uma alimentação mais ou menos equilibrada (ou seja, um pouco mais de legumes e frutas que antes, e o resto, normal), embora contrabalançasse com os doces que me apeteceu - algum chocolate, bolachas, e gelado, principalmente.
Vi o floquinho por várias vezes, em ecógrafos diferentes. Gostei particularmente de um exame que foi feito por volta das 12 semanas, quando o pequenote ainda cabia no écran, numa máquina com uma resolução tão boa que se via tudo perfeitamente - dedos das mãos e pés incluídos. Não me entendi bem com a máquina a 3/4D, onde o vimos por duas ocasiões mais tarde, pois aquelas imagens acastanhadas fazem-me confusão. E as fotos que dali saíram também não eram grande coisa... No entanto ficar-me-á na memória o comentário que a médica fez àquilo que parecia uma enorme bochecha do floquinho, há duas semanas atrás: não se assustem, o bebé não é gordo, tem é a cara encostada à parede do útero. Pois... gordo não é, é só proporcional.
Hoje fiz o que provavelmente será a última ecografia antes do parto (ou talvez a penúltima, se fizerem mais uma no próprio dia). O bebé já está demasiado grande para se ver grande coisa, e a própria cabeça não cabia completamente na imagem. Só lhe vi a cabeça, barriga, e fémur. E consegui identificar o coração a bater, o que teve alguma graça.
Estou contente por estar perto do fim, principalmente porque estou fartíssima de ir ao(s) médico(s) e de tirar sangue. Ah, e as saudades que tenho de um belo presunto...
A barriga, embora a mim me pareça gigante, não está assim tão grande quanto isso. Ninguém adivinha que aqui se esconde o monstro das bolachas. Provavelmente o floquinho está esborrachado contra os meus órgãos, e por isso também se esconde mais. E faz-me ir à casa de banho de cada vez que me levanto. E não me deixa nunca comer em grandes quantidades - fico cheia com pouco. Aumentei uns meros 9 quilos, e durante estes meses fui fazendo uma alimentação mais ou menos equilibrada (ou seja, um pouco mais de legumes e frutas que antes, e o resto, normal), embora contrabalançasse com os doces que me apeteceu - algum chocolate, bolachas, e gelado, principalmente.
Vi o floquinho por várias vezes, em ecógrafos diferentes. Gostei particularmente de um exame que foi feito por volta das 12 semanas, quando o pequenote ainda cabia no écran, numa máquina com uma resolução tão boa que se via tudo perfeitamente - dedos das mãos e pés incluídos. Não me entendi bem com a máquina a 3/4D, onde o vimos por duas ocasiões mais tarde, pois aquelas imagens acastanhadas fazem-me confusão. E as fotos que dali saíram também não eram grande coisa... No entanto ficar-me-á na memória o comentário que a médica fez àquilo que parecia uma enorme bochecha do floquinho, há duas semanas atrás: não se assustem, o bebé não é gordo, tem é a cara encostada à parede do útero. Pois... gordo não é, é só proporcional.
Hoje fiz o que provavelmente será a última ecografia antes do parto (ou talvez a penúltima, se fizerem mais uma no próprio dia). O bebé já está demasiado grande para se ver grande coisa, e a própria cabeça não cabia completamente na imagem. Só lhe vi a cabeça, barriga, e fémur. E consegui identificar o coração a bater, o que teve alguma graça.
Estou contente por estar perto do fim, principalmente porque estou fartíssima de ir ao(s) médico(s) e de tirar sangue. Ah, e as saudades que tenho de um belo presunto...
Monday, January 21, 2008
Menino ou menina?
Isto de não se saber se é menino ou menina tem a sua graça. Por um lado, foi muito mais difícil comprar roupas - nas lojas têm a mania do azul e cor de rosa pálidos, que eu detesto, ou branco, que é um bocado... chocho. Mas lá me desenrasquei, e encontrei coisas giríssimas de todas as cores - laranja, verde, azul, amarelo, vermelho, e também branco e beje. E variações destas cores. Apesar de já ter a roupa toda necessária para os primeiros tempos, é difícil resistir quando entro numa loja de roupa para bebé pois há imensas coisas giríssimas.
Por outro lado, acho o máximo ouvir as teorias de quem tenta adivinhar. Há votos para o menino, porque a barriga é mais isto ou aquilo, ou porque não fiquei com manchas na cara (parece que isso é sinal de que vem menina), e há votos para a menina, ou porque eu gostava de ter uma menina (para as compras é muito mais divertido, há uma variedade muitíssimo maior), ou simplesmente por eu não dizer, ou porque quase não enjoei. O floquinho continua a mexer-se como se estivesse permanentemente num parque de diversões, dia e noite, e há quem diga que os meninos mexem mais ou que as meninas mexem mais (aqui não há consenso). Há imensas teorias, e vai ser giro quando chegar o dia D e as pessoas verem se se confirmam ou não.
A data aproxima-se rapidamente e está quase tudo pronto - o quase é uma questão genética minha, tem que haver sempre qualquer coisa que fica para a última hora.
Deixei de ter falta de ar (e ainda bem), e agora de vez em quando tenho umas dores fortes na barriga, ou porque o floquinho se estica para algum lado que não deve, ou porque simplesmente está a tentar aumentar o espaço que tem disponível. Às vezes basta fazer umas leves massagens na zona onde dói, especialmente se for um pé/joelho/cotovelo a empurrar a barriga para fora, outras vezes não há nada que ajude, é esperar que passe, mesmo que demore. Ainda assim não tenho grandes razões de queixa. A barriga está grandita (acho eu, embora as pessoas digam o contrário), e tenho que andar mais devagar, mas afinal já falta pouco, é natural que assim seja. Nos últimos meses, de cada vez que fui ao médico, fui atingida pela realidade de estar grávida, ao aperceber-me que não podia correr para apanhar o comboio, que por diversas vezes perdi por uns míseros 10-20 segundos. A paciência não é uma das minhas virtudes.
Por outro lado, acho o máximo ouvir as teorias de quem tenta adivinhar. Há votos para o menino, porque a barriga é mais isto ou aquilo, ou porque não fiquei com manchas na cara (parece que isso é sinal de que vem menina), e há votos para a menina, ou porque eu gostava de ter uma menina (para as compras é muito mais divertido, há uma variedade muitíssimo maior), ou simplesmente por eu não dizer, ou porque quase não enjoei. O floquinho continua a mexer-se como se estivesse permanentemente num parque de diversões, dia e noite, e há quem diga que os meninos mexem mais ou que as meninas mexem mais (aqui não há consenso). Há imensas teorias, e vai ser giro quando chegar o dia D e as pessoas verem se se confirmam ou não.
A data aproxima-se rapidamente e está quase tudo pronto - o quase é uma questão genética minha, tem que haver sempre qualquer coisa que fica para a última hora.
Deixei de ter falta de ar (e ainda bem), e agora de vez em quando tenho umas dores fortes na barriga, ou porque o floquinho se estica para algum lado que não deve, ou porque simplesmente está a tentar aumentar o espaço que tem disponível. Às vezes basta fazer umas leves massagens na zona onde dói, especialmente se for um pé/joelho/cotovelo a empurrar a barriga para fora, outras vezes não há nada que ajude, é esperar que passe, mesmo que demore. Ainda assim não tenho grandes razões de queixa. A barriga está grandita (acho eu, embora as pessoas digam o contrário), e tenho que andar mais devagar, mas afinal já falta pouco, é natural que assim seja. Nos últimos meses, de cada vez que fui ao médico, fui atingida pela realidade de estar grávida, ao aperceber-me que não podia correr para apanhar o comboio, que por diversas vezes perdi por uns míseros 10-20 segundos. A paciência não é uma das minhas virtudes.
Saturday, January 12, 2008
Marketing, é tudo marketing
Sacos de fraldas, mochilas/sacos para encher com fraldas, biberões, chupetas e uma data de cremes, toalhitas e sabe-se lá o que mais, carrinhos de bebé gigantes, estas coisas têm mesmo que ser? Por mim passávamos já à fase dos Legos...
Tuesday, January 8, 2008
33 semanas
É só/já amanhã. Hoje descobri que o floquinho vai com a bela quantia de 2 quilos e meio. E ainda faltam 7 semanas, sendo que nas últimas 4 os bebés engordam tipicamente 1 quilo. Fantástico, tenho um gigante dentro de mim. Como não ganhei muito peso (+/-7 quilos até agora), não sei de onde vem este bebé grandalhão. O papá diz que deve ser da boa comida.
Além desta novidade, o floquinho fartou-se dos murros e pontapés. Agora temos (eu e ele) a versão ginástica, natação, kickboxing e cócegas. Um artista, este floquinho.
Além desta novidade, o floquinho fartou-se dos murros e pontapés. Agora temos (eu e ele) a versão ginástica, natação, kickboxing e cócegas. Um artista, este floquinho.
Monday, January 7, 2008
Um instante
Enquanto comia torradas de pão saloio (pão do pai, aquele que o meu pai compra a um padeiro qualquer que é especial porque faz o pão da única maneira que o meu pai gosta, e que sabe tão bem torrado, de manhã, de tarde ou até à noite), rabanadas quentinhas, sopa da mãe, os melhores bifes que conheço e batatas no forno fantásticas, chegaram as 32 semanas. Quase 33. E entretanto dei-me conta que não tarda nada vamos passar a ser quatro. Quatro. Tantos. Tenho um monte de coisas quase prontas para o floquinho - mas onde é que eu vou meter tanta tralha? - e agora começo a preocupar-me comigo. Está na altura de fazer a mala para a maternidade, que isto nunca se sabe quando é que o bebé se farta de estar apertado na barriguinha e decide vir cá para fora. Enquanto não, só queria que me passassem as dores de costas.
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